Milhares de pessoas se mobilizam em apoio a Maduro e pela paz, enquanto condenam medidas unilaterais impostas por potências estrangeiras
Telesur - Neste sábado (26), uma multidão de venezuelanos se mobilizou em demonstrações de apoio ao governo do Presidente Nicolás Maduro e em repúdio às medidas restritivas unilaterais impostas pelos Estados Unidos e pela União Europeia. Militantes e seguidores do Partido Socialista Unido da Venezuela (PSUV), trabalhadores, agricultores, mulheres e jovens uniram suas vozes em apoio ao governo e sua estratégia de desenvolvimento, sob o lema "Unidos somos mais". Imagens e vídeos dessas manifestações inundaram as redes sociais, com eventos ocorrendo em diversos estados, incluindo Sucre, Trujillo, Monagas, Nueva Esparta e Yaracuy.
O presidente venezuelano expressou seu reconhecimento pelo compromisso e unidade do povo em mensagens nas redes sociais. Ele destacou que essas mobilizações demonstram a determinação do povo venezuelano em enfrentar e superar os obstáculos impostos pelo imperialismo.
Além disso, foi enfatizado o apelo das forças bolivarianas para que o país continue no caminho da paz, um objetivo que foi substancialmente reforçado pela eleição do Conselho Nacional Eleitoral, instalado na sexta-feira pela Assembleia Nacional.
Durante uma mobilização combativa em La Guaira, o primeiro vice-presidente do PSUV, Diosdado Cabello, afirmou: "Hoje, nos agarramos à paz, à esperança de construir um futuro digno para esta pátria, para recuperar o estado de bem-estar humano que Hugo Chávez nos proporcionou". Ele também observou que, apesar da transparência na seleção do CNE e do amplo apoio político e social que o processo recebeu, representantes da oposição já estão criticando-o, alegando que eles estavam acostumados a controlar essas instituições e agora querem ganhar a presidência sem votos, buscando um resultado que seja aceitável aos interesses estrangeiros.
A Venezuela enfrenta mais de 900 medidas restritivas unilaterais impostas desde 2019 pelos Estados Unidos e pela União Europeia, que privaram o país e seu povo de bilhões de dólares em receitas. Essas medidas foram projetadas para desestabilizar politicamente o país e criar um cenário que permitiria que a oposição de direita retornasse ao poder, abrindo novamente o acesso de nações hegemônicas às riquezas naturais da Venezuela, como petróleo e ouro. A ONU reconheceu que essas sanções violam gravemente os direitos humanos dos venezuelanos.
Fonte: Brasil 247 com Telesur
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