A Polícia Civil do Distrito Federal
cumpre, na manhã desta quinta-feira (24), mandados de busca e apreensão contra
Jair Renan Bolsonaro, filho do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), e outros
alvos. A operação mira um grupo suspeito de estelionato, falsificação de
documentos, sonegação fiscal e lavagem de dinheiro.
Os agentes cumprem cinco mandados de busca e apreensão e dois de prisão
em Brasília e em Balneário Camboriú, em Santa Catarina, “com o objetivo de
reprimir a prática, em tese, de crimes contra a fé pública e associação
criminosa, além de crimes cometidos em prejuízo do erário do Distrito Federal”.
A informação foi divulgada pelo G1.
Há dois mandados em dois endereços ligados ao filho do
ex-mandatário: um apartamento em Santa Catariana e outra no Sudoeste, área
nobre de Brasília.
O principal alvo da operação é Maciel Carvalho, o suposto mentor do
esquema. Ele, que era instrutor de tiro de Jair Renan, já foi alvo de duas
ações da PCDF neste ano, a Operação ‘”Succedere” e “Falso Coach”. Ele também foi
preso janeiro deste ano.
O grupo, segundo investigações, agiria a partir de um
laranja e de empresas fantasmas, usadas pelo alvo da operação de hoje e seus
comparsas. O grupo também usava a falsa identidade de Antônio Amâncio Alves
Mandarrari, por exemplo, para a abertura de conta bancária e proprietário de
pessoas jurídicas usadas como laranjas.
Os
investigados teriam forjado relações de faturamento e outros documentos das
empresas investigadas, usando dados de contadores sem o consentimento deles.
A investigação é conduzida pela
Delegacia de Repressão aos Crimes contra a Ordem Tributária (DOT), vinculada ao
Departamento de Combate à Corrupção e ao Crime Organizado (Decor) da Polícia
Civil.
Fonte: DCM com informações do G1
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