Essa série de desligamentos ocorre em meio à crise de confiança gerada pela invasão do Palácio do Planalto em 8 de janeiro
Uma onda de exonerações no Gabinete de Segurança Institucional (GSI) tem agitado o cenário político brasileiro desde o início do ano. Com uma média de dez demissões por semana, o total de agentes afastados já chega a 362, segundo informa a jornalista Alice Cravo, do Globo. Essa série de desligamentos ocorre em meio à crise de confiança gerada pela invasão do Palácio do Planalto em 8 de janeiro.
O GSI, responsável pela segurança dos palácios presidenciais e parte da segurança do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, está sob crescente escrutínio devido às investigações em andamento na CPI do 8 de Janeiro no Congresso. A recente exoneração do coronel Carlos Onofre Serejo Luz Sobrinho, que ocupava o cargo de coordenador-geral de Operações de Segurança Presidencial, agravou ainda mais a situação. Este militar é alvo de requerimentos para a quebra de sigilo na CPI, que apura o envolvimento de militares nos eventos golpistas do início do ano, quando os prédios dos três Poderes foram invadidos e vandalizados.
A senadora Eliziane Gama (PSD-MA), relatora da CPI, assinou o requerimento afirmando que uma investigação interna do GSI revelou a participação do coronel nos acontecimentos de 8 de janeiro, destacando que "o agente público acima foi identificado como envolvido, prestando depoimento sobre os fatos."
Fonte: Brasil 247 com informação da jornalista Alice Cravo, do jornal O Globo
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