Ex-ministro da Justiça de Jair Bolsonaro presta depoimento à CPMI do 8 de Janeiro, nesta terça-feira (8), por omissão nos atos que acarretaram a invasão dos prédios dos 3 Poderes
O ex-ministro da Justiça durante o governo de Jair Bolsonaro (PL), assim como o ex-secretário de Segurança Pública do Distrito Federal, Anderson Torres, afirmou nesta terça-feira (8) que não tem conhecimento dos financiadores envolvidos nos atos antidemocráticos que resultaram em danos aos edifícios dos Três Poderes, localizados na capital, Brasília.
Durante depoimento na Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) do 8/1, Torres foi questionado sobre os recursos empregados para apoiar as caravanas e suprir as necessidades alimentares dos acampamentos situados nos arredores dos quartéis generais do Exército.
"Não estou a par [dos financiadores], não estou familiarizado com esse grupo. Uma vez que não estive acompanhando a situação, não tenho informações sobre o que estava acontecendo lá. Apesar das investigações em andamento pela Polícia Federal, não possuo conhecimento sobre esse grupo", afirmou Torres.
Em 11 de janeiro, a Advocacia-Geral da União (AGU) protocolou junto à Justiça Federal do Distrito Federal um pedido de bloqueio de bens no valor de R$ 6,5 milhões pertencentes às pessoas e organizações supostamente envolvidas no financiamento do transporte para os atos que foram classificados como "terroristas". No dia subsequente, a AGU elencou 52 indivíduos e sete empresas suspeitas de terem financiado a participação de grupos nos atos contrários à democracia, os quais resultaram na invasão e destruição de instalações do Supremo Tribunal Federal (STF), do Palácio do Planalto e do Congresso Nacional.
A AGU alegou que essas pessoas e empresas alugaram ônibus para transportar os participantes dos atos considerados subversivos, ocorridos em Brasília no dia 8 de janeiro. Os dados utilizados pela Advocacia-Geral foram extraídos da Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT).
Fonte: Brasil 247
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