Defesa do ex-mandatário pediu o adiamento do depoimento sobre disseminação de fake news, alegando que não conseguiu ler todos os autos do inquérito
A defesa de Jair Bolsonaro confirmou que o ex-mandatário prestará depoimento à Polícia Federal (PF) nesta quinta-feira (31) no âmbito do inquérito que apura a suposta venda ilegal das joias e presentes sauditas nos Estados Unidos (EUA) pelo tenente-coronel Mauro Cid, ex-ajudante de ordens do ex-mandatário.
Em uma outra frente, contudo, os advogados solicitaram o adiamento da oitiva relacionada à acusação de disseminação de fake news, alegando que não tiveram tempo suficiente para analisar os "autos volumosos", uma vez que teriam tido acesso ao inquérito somente na última segunda-feira (28). O pedido foi aceito pelo delegado responsável, de acordo com informações da CNN Brasil.
Neste depoimento, Bolsonaro seria interrogado sobre fake news relacionadas a vacinas e a higidez do sistema eleitoral que o ex-mandatário enviou por meio de um aplicativo de mensagens ao empresário Meyer Nigri, pedindo que elas fossem “repassadas ao máximo” .
Com o objetivo de evitar possíveis combinações nas declarações dos investigados, a PF optou por agendar depoimentos simultâneos relacionados ao caso das joias. Além de Bolsonaro e da ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro, também prestarão depoimento no mesmo o advogado de Bolsonaro e ex-secretário-executivo do Ministério das Comunicações, Fabio Wajngarten; Frederick Wassef, advogado da família Bolsonaro; Marcelo Câmara, assessor especial de Bolsonaro e coronel da reserva do Exército; Mauro Cesar Barbosa Cid, ex-ajudante de ordens de Bolsonaro; Mauro Cesar Lourena Cid, pai de Cid e general da reserva; e Osmar Crivelatti, assessor de Bolsonaro e tenente do Exército.
Fonte: Brasil 247 com CNN Brasil
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