Professora e filósofa condena a chacina do Guarujá e também diz que, ao longo da história, os fascistas sempre atacaram os livros, como ocorre em São Paulo
Na noite desta sexta-feira, a professora e filósofa Marcia Tiburi concedeu uma entrevista aos jornalistas Paulo Moreira Leite e Sara Goes, do Boa Noite 247, em que condenou duramente o projeto fascista que vem sendo implantado em São Paulo pelo governador Tarcisio de Freitas, do Republicanos. Um dos pontos mais enfatizados pela professora foi a condenação veemente da chacina ocorrida no Guarujá, que resultou na morte de 16 pessoas, em uma operação da Polícia Militar comandada pelo governador Tarcísio de Freitas. Segundo Tiburi, essa ação reflete um projeto fascista em andamento. "Coitados dos paulistas que elegeram o carioca ligado às milícias", declarou a filósofa. Ela apontou que as milícias são grupos de extermínio disfarçados de entidades protetoras da população.
Tiburi também fez uma dura crítica ao ex-presidente Jair Bolsonaro, a quem classificou como "um mentecapto" e "o pior entre os piores". Para ela, o governador Tarcísio de Freitas representa a continuidade desse projeto político. Segundo suas palavras, o governo de São Paulo tem o objetivo de tornar as pessoas cada vez mais estúpidas e imbecilizadas, algo que ela identifica como um projeto fascista.
A professora ressaltou que o pensamento reflexivo é o maior inimigo do fascismo, e, de acordo com suas declarações, o atual governo de São Paulo tem encontrado formas sutis de sufocar esse tipo de pensamento. "O governador Tarcísio de Freitas encontrou um jeito sofisticado de queimar livros, que foi trocar os impressos pelos tablets", disse Tiburi. Ela enfatiza que, ao longo da história, os fascistas sempre optaram por reprimir a liberdade intelectual e queimar livros como forma de controle ideológico. Assista:
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