Deputada foi uma das organizadoras da tentativa de golpe de estado em 8 de janeiro e a pessoa que contratou Walter Delgatti
O ministro André Mendonça emitiu seu voto a favor da transferência do inquérito envolvendo a deputada Carla Zambelli (PL-SP) para a primeira instância da Justiça. Indicado ao STF pelo ex-presidente Jair Bolsonaro, Mendonça alega que as acusações contra Zambelli não estão relacionadas ao exercício de seu mandato, tornando o foro privilegiado inadequado, segundo informa o jornalista Marcelo Rocha, da Folha.
O impasse surgiu após um incidente ocorrido na véspera do segundo turno, no qual a deputada Zambelli se envolveu em uma discussão com um eleitor do presidente Lula (PT) em uma rua de São Paulo. A situação tomou um rumo alarmante quando Zambelli foi flagrada perseguindo o indivíduo portando uma arma. As acusações de porte ilegal de arma de fogo e constrangimento ilegal com o uso de arma de fogo levaram o caso ao STF.
Na sexta-feira passada, dia 11, o STF iniciou o julgamento no plenário virtual, onde os ministros apresentam seus votos por escrito. O debate gira em torno da decisão de processar Zambelli na corte ou encaminhar o caso à primeira instância. Até o momento, quatro ministros – Gilmar Mendes (relator), Alexandre de Moraes, Cármen Lúcia e Cristiano Zanin – votaram a favor de tornar a deputada ré no processo.
Contrariando a maioria, André Mendonça argumentou que o caso não estava vinculado às atividades parlamentares de Zambelli. Segundo ele, a deputada estava em um momento de lazer, saindo de um restaurante com seu filho e segurança particular. Mendonça enfatizou que a situação não estava relacionada a compromissos de campanha, reuniões políticas ou eventos correlatos.
Fonte: Brasil 247 com informação de Marcelo Rocha da Folha
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