segunda-feira, 21 de agosto de 2023

Aliados revelam arrependimento por terem defendido Bolsonaro e Torres: "sucessão inacreditável de erros"

 Ex-ministros e integrantes de cortes indicados por Bolsonaro lamentam ter se envolvido na defesa do ex-presidente e temem ser implicados em investigações, como no caso das joias

Anderson Torres e Jair Bolsonaro (Foto: Marcos Corrêa/PR)

Antigos membros do governo de Jair Bolsonaro (PL), que haviam defendido as posições do ex-presidente perante o Supremo Tribunal Federal (STF) e o Tribunal Superior Eleitoral (TSE), estão agora arrependidos, informa a jornalista Daniela Lima no portal g1.

Atualmente, os aliados bolsonaristas consultados buscam se distanciar de questões consideradas incontornáveis, como o caso da venda de joias, e temem ser implicados em investigações. Os termos que utilizam para descrever o atual cenário legal em torno do ex-presidente são: "uma sucessão inacreditável de erros". As posições que ocupam vão desde ex-ministros a até mesmo integrantes de cortes indicados durante o governo Bolsonaro. 


Outro alvo de distanciamento também tem sido o ex-ministro da Justiça, Anderson Torres, que chegou até a ser preso por sua atuação enquanto secretário de Segurança Pública do Distrito Federal. Sua situação piorou após a prisão de ex-comandantes da PM do DF na última sexta-feira (18) - os agentes foram flagrados em trocas de mensagens e planos de cunho golpista no âmbito do inquérito sobre os Atos Antidemocráticos de 8 de janeiro.

Nos bastidores das autoridades bolsonaristas, a prioridade agora é autopreservação, em vez de solidariedade irrestrita aos colegas que estão sendo pegos nas investigações. 

Fonte: Brasil 247 com informações da jornalista Daniela Lima do portal g1

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