"É, inclusive, não reconhecer a história do presidente Lula. Foram 13 anos de governo do PT e não houve qualquer tipo de denúncia nesse sentido", completou a ministra
Mesmo achando estar fazendo um favor ao presidente Lula (PT) ao acatar o nome do economista Marcio Pochmann para presidir o IBGE, a ministra do Planejamento e Orçamento, Simone Tebet (MDB), fez seu papel ao rebater insinuações de que o novo chefe do órgão poderia manipular dados do instituto.
A principal porta-voz desta acusação foi a jornalista e colunista do jornal O Globo Míriam Leitão. Sem qualquer lastro na realidade, ela sugere em artigo publicado que Pochmann poderá adulterar dados e índices econômicos do IBGE, em uma grave acusação não só ao economista, mas também ao instituto.
Tebet, em entrevista ao mesmo jornal O Globo, afirmou que não existe a possibilidade de interferências políticas ou ideológicas no trabalho do instituto: "comparar com o que houve na Argentina é desconhecer o histórico do IBGE". Além disso, disse a ministra, "é não reconhecer a história do presidente Lula. Foram 13 anos de governo do PT e não houve qualquer tipo de denúncia nesse sentido".
"O IBGE é um órgão autônomo, diferentemente do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), que faz análise conjuntural. Seja no governo A, B ou C, o IBGE tem um conselho deliberativo formado pelas melhores cabeças do Brasil, ligado a um corpo técnico contratado e concursado. Os técnicos fazem a pesquisa, levantam dados e colocam no papel. Não estou preocupada com isso, esse é o menor dos meus problemas, até porque minhas entregas nesses primeiros sete meses ainda não terminaram. Precisamos entregar o Orçamento em 31 de agosto, temos que aprovar o arcabouço na Câmara dos Deputados e a LDO (Lei de Diretrizes Orçamentárias) ainda não foi aprovada", declarou.
Fonte: Brasil 247 com informações do jornal O Globo
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