Auditoria foi instaurada no dia 22 de março e a previsão inicial era que fosse concluída em 20 de junho
O Tribunal de Contas da União (TCU) adiou a conclusão da auditoria dos presentes recebidos por Jair Bolsonaro (PL) ao longo de seu mandato à frente do Executivo Federal. O prazo inicialmente previsto para a conclusão da análise era junho, que depois foi adiado para julho. “Atualmente, não há uma data provável para sua realização”, destaca a jornalista Carolina Brígido, do UOL.
O caso está sob a condução do ministro do TCU Augusto Nardes, considerado um aliado político de Bolsonaro. “Segundo fontes do tribunal, houve dificuldade para se intimar o ex-presidente e isso atrasou o procedimento. A auditoria foi instaurada para verificar se há indício de cometimento de alguma outra irregularidade, a exemplo das joias recebidas da Arábia Saudita”, ressalta a reportagem.
A auditoria foi instaurada no dia 22 de março, com prazo para conclusão em 20 de junho. No entanto, o Itamaraty e a Casa Civil solicitaram um prazo adicional de 15 dias úteis para fornecer as informações requeridas pelo TCU. Como resultado, a conclusão da análise foi adiada para julho e, agora, fontes do tribunal consideram improvável que o prazo seja cumprido.
Caso sejam encontradas irregularidades nos presentes recebidos, o TCU pode compartilhar provas com outros órgãos de fiscalização, como a Polícia Federal e o Ministério Público, para subsidiar possíveis futuros processos judiciais contra o ex-mandatário.
Fonte: Brasil 247 com UOL
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