segunda-feira, 24 de julho de 2023

Sargento da PM que teria feito elo de Ronnie Lessa com mandante da morte de Marielle, Macalé foi executado em 2021

 Delação premiada aponta sargento como elo entre Ronnie Lessa e mandante do crime que chocou o Brasil; investigações continuam após 5 anos do assassinato de Marielle Franco

Marielle Franco (Foto: Mídia NINJA)

Recentemente, novas revelações vieram à tona através de uma delação premiada do ex-policial militar Élcio Queiroz, apontando o sargento da Polícia Militar Edimilson Oliveira da Silva, conhecido como Macalé, como peça-chave no elo entre Ronnie Lessa e o mandante do assassinato, ocorrido no dia 14 de março de 2018, da vereadora Marielle Franco e do motorista Anderson Gomes no Rio de Janeiro.

Segundo a delação, Macalé foi responsável por apresentar o "trabalho" a Ronnie Lessa, que é acusado de ser o autor dos tiros que vitimaram Marielle Franco. Além disso, o sargento teria ajudado Lessa a monitorar a rotina da vereadora, realizando vigilância meses antes do ataque fatal. Élcio Queiroz relatou que Macalé desempenhou um papel crucial ao conduzir o assassino até o autor intelectual do crime, conectando os dois.

Porém, a história tomou um novo rumo quando, em novembro de 2021, Macalé foi executado em Bangu, Zona Oeste do Rio de Janeiro. Câmeras de segurança da Avenida Santa Cruz registraram o momento em que o sargento foi abordado por indivíduos em um carro cinza escuro, sendo alvo de disparos que resultaram em sua morte. Com sua morte, as investigações ganharam novas complexidades, e as autoridades continuam buscando esclarecer os detalhes que cercam esse assassinato.


A delação premiada de Élcio Queiroz trouxe à tona informações importantes sobre o caso, incluindo o envolvimento de outras figuras no crime. Nesta segunda-feira (24), a Polícia Federal (PF) e o Ministério Público do Rio de Janeiro (MPRJ) prenderam o ex-bombeiro Maxwell Simões Corrêa, conhecido como Suel, acusado de participar da emboscada contra Marielle e Anderson. Suel era amigo de Ronnie Lessa e foi apontado como o responsável por fazer campana para vigiar a vereadora, mas acabou sendo substituído por Élcio Queiroz no dia do atentado.

Fonte: Brasil 247

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