Delação premiada aponta sargento como elo entre Ronnie Lessa e mandante do crime que chocou o Brasil; investigações continuam após 5 anos do assassinato de Marielle Franco
Recentemente, novas revelações vieram à tona através de uma delação premiada do ex-policial militar Élcio Queiroz, apontando o sargento da Polícia Militar Edimilson Oliveira da Silva, conhecido como Macalé, como peça-chave no elo entre Ronnie Lessa e o mandante do assassinato, ocorrido no dia 14 de março de 2018, da vereadora Marielle Franco e do motorista Anderson Gomes no Rio de Janeiro.
Segundo a delação, Macalé foi responsável por apresentar o "trabalho" a Ronnie Lessa, que é acusado de ser o autor dos tiros que vitimaram Marielle Franco. Além disso, o sargento teria ajudado Lessa a monitorar a rotina da vereadora, realizando vigilância meses antes do ataque fatal. Élcio Queiroz relatou que Macalé desempenhou um papel crucial ao conduzir o assassino até o autor intelectual do crime, conectando os dois.
Porém, a história tomou um novo rumo quando, em novembro de 2021, Macalé foi executado em Bangu, Zona Oeste do Rio de Janeiro. Câmeras de segurança da Avenida Santa Cruz registraram o momento em que o sargento foi abordado por indivíduos em um carro cinza escuro, sendo alvo de disparos que resultaram em sua morte. Com sua morte, as investigações ganharam novas complexidades, e as autoridades continuam buscando esclarecer os detalhes que cercam esse assassinato.
A delação premiada de Élcio Queiroz trouxe à tona informações importantes sobre o caso, incluindo o envolvimento de outras figuras no crime. Nesta segunda-feira (24), a Polícia Federal (PF) e o Ministério Público do Rio de Janeiro (MPRJ) prenderam o ex-bombeiro Maxwell Simões Corrêa, conhecido como Suel, acusado de participar da emboscada contra Marielle e Anderson. Suel era amigo de Ronnie Lessa e foi apontado como o responsável por fazer campana para vigiar a vereadora, mas acabou sendo substituído por Élcio Queiroz no dia do atentado.
Fonte: Brasil 247
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