Desgaste provocado pela farda utilizada pelo tenente-coronel Mauro Cid durante seu depoimento à CPMI dos Atos Golpistas acendeu a luz de alerta na cúpula das Forças Armadas
Integrantes da cúpula das Forças Armadas intensificaram as articulações para evitar que mais militares sejam convocados a prestar depoimento à Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) que apura os atos golpistas do dia 8 de janeiro. Segundo a coluna da jornalista Bela Megale, do jornal O Globo, o objetivo é evitar desgastes como o resultante da presença do tenente-coronel Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Jair Bolsonaro (PL), trajado com uma farda do Exército no depoimento que ele prestou ao colegiado na terça-feira (11).
“Ficou decidido pelo alto comando que todos os militares que atuavam na proteção do Palácio do Planalto também irão fardados, caso sejam chamados a depor. Esse deve ser o caso do ex-chefe do Comando Militar do Planalto, general Gustavo Henrique Dutra. O requerimento de convocação de seu nome foi aprovado, mas a data não chegou a ser marcado”, destaca a reportagem.
Com isso, membros das Forças Armadas e do Ministério da Defesa estão empenhados em evitar que as convocações, mesmo aprovadas, não sejam efetivadas e até mesmo que as datas não sejam marcadas. Além disso, estão sendo realizadas conversas no sentido de solicitar aos parlamentares que não adotem uma postura de confronto com os militares que estiverem prestando depoimento na CPMI.
Fonte: Brasil 247 com informações da jornalista Bela Megale do jornal O Globo
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