Ministro diz que investimento serão ainda maiores com concessões e PPPs, as parcerias público-privadas
Em entrevista concedida no programa Boa Noite 247, no dia 5, o ministro da Casa Civil, Rui Costa, revelou detalhes sobre o plano do presidente Luiz Inácio Lula da Silva de relançar o Programa de Aceleração do Crescimento (PAC). Segundo Costa, o PAC 3 contará com investimentos anuais que podem chegar a aproximadamente R$ 70 bilhões, visando impulsionar o crescimento econômico do país.
Durante a entrevista, Rui Costa destacou a importância de retomar os programas que marcaram os dois primeiros governos do presidente Lula, ressaltando também a melhoria dos indicadores macroeconômicos nesse período. No entanto, ele ressaltou que é necessário reduzir a taxa de juros para impulsionar ainda mais o desenvolvimento econômico.
Uma das principais preocupações do governo é com a quantidade de obras paradas encontradas, especialmente no programa Minha Casa, Minha Vida. O ministro informou que mais de 4 mil obras de infraestrutura já foram retomadas e que o governo está trabalhando para reativar outras obras que estavam paralisadas desde o governo Dilma Rousseff. "O presidente Lula encontrou 180 mil obras do Minha Casa, Minha Vida paradas. Algumas que tinham começado ainda no governo Dilma. Retomamos mais de 4 mil obras paradas de infraestrutura", disse ele.
Além disso, Rui Costa anunciou o relançamento do programa Luz para Todos e do programa Água para Todos, que têm como objetivo levar energia elétrica e água potável para regiões carentes do país. Essas iniciativas serão integradas ao novo PAC, que também contará com concessões e parcerias público-privadas (PPPs) para alavancar os investimentos.
O ministro destacou que o novo PAC terá um foco especial na sustentabilidade, com a implementação de novas linhas de transmissão e investimentos em energia limpa. Essa iniciativa visa contribuir para o desenvolvimento sustentável do país e fortalecer o setor energético nacional
Engenharia nacional – Rui Costa também abordou a preocupação do governo em reabilitar as grandes empresas brasileiras de engenharia, que foram prejudicadas pelos desdobramentos da Operação Lava Jato. O ministro afirmou que é necessário recuperar essas empresas, mesmo que seja necessário buscar parcerias com o capital estrangeiro ou fundos internacionais. "É uma preocupação nossa reabilitar as grandes empresas brasileiras de engenharia. A Lava Jato destruiu nossas empresas. Precisamos reabilitá-las, mesmo que associadas ao capital estrangeiro ou a fundos internacionais", afirmou Rui Costa.
Durante a entrevista, o ministro elogiou a força e determinação do presidente Lula, destacando sua energia e garra. Rui Costa também mencionou que a relação do governo com o Congresso Nacional está se normalizando, o que é fundamental para a aprovação de medidas importantes para o país.
Em relação à carga tributária, Rui Costa afirmou que a tendência é que ela diminua após a reforma tributária. Segundo o ministro, o Brasil é atualmente um dos países mais injustos na cobrança de impostos, com os mais ricos pagando menos do que os mais pobres. Portanto, a reforma buscará corrigir essa distorção e tornar o sistema tributário mais equitativo.
Eletrobrás – O setor de energia foi mencionado como estratégico, e o ministro destacou a importância de o governo ter mais poder de voto na Eletrobrás. Essa medida visa garantir a soberania nacional na gestão do setor elétrico e fortalecer o papel do Estado nesse segmento.
Com o relançamento do PAC e os investimentos previstos, o governo Lula busca impulsionar o crescimento econômico e promover o desenvolvimento sustentável do país. Assista:
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