Com Bolsonaro, as reservas encolheram US$ 65,8 bilhões em quatro anos. Foi a primeira vez desde 2003 que as reservas internacionais não aumentaram em um mandato presidencial
Nos primeiros 200 dias do governo Lula (PT), as reservas internacionais do Brasil experimentaram um acréscimo significativo, alcançando um aumento de US$ 22,7 bilhões. Segundo informações fornecidas pelo Banco Central, o saldo das reservas atingiu a marca de US$ 347,4 bilhões em 18 de julho, representando um crescimento de 7% em comparação com 31 de dezembro, informa Lauro Jardim, do jornal O Globo. Ao encerrar o ano de 2022, o país detinha US$ 324,7 bilhões em reservas internacionais, último dado registrado durante a gestão do governo Bolsonaro.
Durante o mandato de Lula, as reservas internacionais cresceram a uma média diária de US$ 113,6 milhões, enquanto que nos 1.460 dias do governo Bolsonaro, a média de saída de recursos foi de US$ 45,073 milhões por dia. Sob o comando de Bolsonaro, as reservas encolheram US$ 65,8 bilhões em quatro anos. Foi a primeira vez desde 2003, quando Lula assumiu o governo pela primeira vez, que as reservas internacionais não aumentaram ao comparar os primeiros e últimos dias de mandato de cada presidente.
Apesar do contexto ser diferente, vale ressaltar que em 2003, quando Lula assumiu a presidência, as reservas internacionais do Brasil totalizavam US$ 37,652 bilhões, e oito anos depois, ao final de seu segundo mandato, esse montante já assinalava US$ 288,6 bilhões.
Fonte: Brasil 247 com informações do jornalista Lauro Jardim no jornal O Globo
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