sábado, 29 de julho de 2023

Multa do TSE imposta a Bolsonaro acende sinal de alerta entre aliados do ex-mandatário

 Outros 15 processos que tramitam no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) podem afetar até 70 pessoas, incluindo o pastor bolsonarista Silas Malafaia

Silas Malafaia e Jair Bolsonaro (Foto: Isac Nóbrega/PR)

Aliados de Jair Bolsonaro (PL) estão apreensivos com a mais recente penalidade imposta pelo corregedor do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Benedito Gonçalves. O ministro determinou que tanto Bolsonaro quanto o general Walter Braga Netto, candidato a vice na chapa encabeçada pelo ex-mandatário no ano passado, devem pagar a quantia de R$ 110 mil, além de exigir a prestação de contas relativas aos eventos de campanha realizados em 7 de Setembro de 2022.

Segundo a coluna do jornalista Ricardo Noblat, do Metrópoles, a decisão de Gonçalves tem gerado inquietação no entorno próximo de Bolsonaro, que receia possíveis desdobramentos legais.” Ao contrário da ação que tornou o ex-presidente inelegível até 2030, os outros 15 processos que repousam no TSE podem afetar até 70 pessoas. Dessa vez foi o pastor Silas Malafaia, líder da Assembleia de Deus Vitória em Cristo”, destaca a reportagem. 


Benedito ordenou que Bolsonaro explicasse uma nota fiscal, no valor de R$ 34.720, emitida para Malafaia. O dinheiro teria sido destinado ao custo do trio elétrico utilizado por Bolsonaro em um comício realizado  na praia de Copacabana, no Rio de Janeiro. Em conversas com aliados, Malafaia afirmou que o TSE está "perseguindo a igreja evangélica".

“O pastor é acusado de abuso de poder político e econômico na ação que trata o Bicentenário da Independência (AIJE 0600972-43.2022.6.00.0000). Além dele, Luciano Hang e outros empresários também são investigados”, ressalta Noblat. 

Outros processos contra Bolsonaro também envolvem militares, políticos, perfis em redes sociais e até "jornalistas" identificados com o bolsonarismo como Silvio Navarro, Rodrigo Constantino, Bernardo Kuster e Leandro Ruschel. “Todos são investigados por disparo massivo de conteúdos falsos contra Lula (PT)”.

Foente: Brasil 247 com coluna do Ricardo Noblat no Metrópoles

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