Subprocurador Lucas Rocha Furtado argumenta que a continuidade da venda de parte da Copel sem a prévia aprovação do TCU é ilegal
O subprocurador Lucas Rocha Furtado, vinculado ao Ministério Público junto ao Tribunal de Contas da União, formalizou na Corte uma representação buscando a suspensão da oferta de privatização da Companhia Paranaense de Energia, conhecida como Copel. A solicitação foi apresentada em resposta ao lançamento, por parte da estatal, da oferta pública de ações para sua privatização.
A intenção por trás dessa operação é reduzir a participação do governo paranaense no capital da empresa, visando sua diluição. No entanto, o subprocurador considera necessário interromper esse processo e questiona os argumentos e a viabilidade da privatização da Copel.
Na representação, Rocha Furtado argumenta que a continuidade da venda de parte da Copel sem a prévia aprovação do TCU é ilegal e pode “ensejar no aumento do risco Brasil”. Ele aponta ainda que o TCU tem como tarefa “agir de forma preventiva”.
Em 11 de julho, os acionistas da Copel aprovaram novo estatuto que permite a privatização da companhia nos moldes da Eletrobrás. O documento inclui uma "poison pill" para evitar que acionistas tentem tomar o controle da companhia. Há ainda uma "golden share" para o estado do Paraná. Nesta quarta-feira (26), a Copel lançou a oferta pública de ações para privatização da estatal, mencionando que há um risco de cancelamento da operação por decisão do TCU.
Fonte: Brasil 247 com informações da CartaCapital
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