Expectativa do Ministério Público ocorre na esteira da delação de Élcio Queiroz, que resultou na prisão do ex-bombeiro Maxwell Simões Corrêa nesta segunda-feira
A investigação do caso Marielle Franco, que alcançou um novo estágio com a colaboração premiada de Élcio Queiroz, cúmplice do homicídio, conta agora com novas testemunhas que podem ser decisivas para revelar o mandante por trás do assassinato. Segundo a coluna do jornalista Guilherme Amado, do Metrópoles, a delação premiada de Queiroz elevou as chances de que novas colaborações premiadas sejam firmadas para se chegar ao nome de um mandante. A delação de Queiroz resultou na prisão do ex-bombeiro Maxwell Simões Corrêa, na manhã desta segunda-feira (24).
Agora, com a espécie de 'pacto de silêncio' quebrado, a expectativa do Ministério Público é de que haja uma corrida entre os acusados para fechar um acordo de delação e obter benefícios. “De cara, existem dois nomes que poderiam propor algo do gênero: o próprio assassino, Ronnie Lessa, ou o ex-bombeiro preso hoje, Maxwell Simões Corrêa, que fez campanas desde agosto de 2017 para monitorar os passos da vereadora”, ressalta a reportagem.
O ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino, afirmou durante uma coletiva de imprensa nesta segunda-feira que o foco da investigação, neste momento, é identificar os mandantes. “Certo é que nas próximas semanas haverá novas operações derivadas deste conjunto de provas colhidas no dia de hoje”, disse Dino.
Em 2023, o atentado completa cinco anos sem uma solução definitiva e desde fevereiro a Polícia Federal assumiu a investigação do caso. Contudo, até o presente momento, nenhuma pessoa foi responsabilizada como sendo o mandante do assassinato de Marielle e a motivação do crime também não foi esclarecida.
Apenas a primeira fase das investigações foi concluída pela Polícia Civil e pelo MP, resultando na prisão e posterior acusação do policial militar reformado Ronnie Lessa, apontado como autor dos disparos, e do ex-PM Élcio de Queiroz, que teria dirigido o veículo utilizado no assassinato.
Fonte: Brasil 247 com informações da coluna do jornalista Guilherme Amado do Metrópoles
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