segunda-feira, 24 de julho de 2023

MP aposta em nova delação premiada para descobrir quem mandou matar Marielle Franco

 Expectativa do Ministério Público ocorre na esteira da delação de Élcio Queiroz, que resultou na prisão do ex-bombeiro Maxwell Simões Corrêa nesta segunda-feira

Marielle Franco (Foto: Ag. Brasil)

A investigação do caso Marielle Franco, que alcançou um novo estágio com a colaboração premiada de Élcio Queiroz, cúmplice do homicídio, conta agora com novas testemunhas que podem ser decisivas para revelar o mandante por trás do assassinato. Segundo a coluna do jornalista Guilherme Amado, do Metrópoles, a delação premiada de Queiroz elevou as chances de que novas colaborações premiadas sejam firmadas para se chegar ao nome de um mandante. A delação de Queiroz resultou na prisão do ex-bombeiro Maxwell Simões Corrêa, na manhã desta segunda-feira (24).

Agora, com a espécie de 'pacto de silêncio' quebrado, a expectativa do Ministério Público é de que haja uma corrida entre os acusados para fechar um acordo de delação e obter benefícios. “De cara, existem dois nomes que poderiam propor algo do gênero: o próprio assassino, Ronnie Lessa, ou o ex-bombeiro preso hoje, Maxwell Simões Corrêa, que fez campanas desde agosto de 2017 para monitorar os passos da vereadora”, ressalta a reportagem.


ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino, afirmou durante uma coletiva de imprensa nesta segunda-feira que o foco da investigação, neste momento, é identificar os mandantes. “Certo é que nas próximas semanas haverá novas operações derivadas deste conjunto de provas colhidas no dia de hoje”, disse Dino.

Em 2023, o atentado completa cinco anos sem uma solução definitiva e desde fevereiro a Polícia Federal assumiu a investigação do caso. Contudo, até o presente momento, nenhuma pessoa foi responsabilizada como sendo o mandante do assassinato de Marielle e a motivação do crime também não foi esclarecida.

Apenas a primeira fase das investigações foi concluída pela Polícia Civil e pelo MP, resultando na prisão e posterior acusação do policial militar reformado Ronnie Lessa, apontado como autor dos disparos, e do ex-PM Élcio de Queiroz, que teria dirigido o veículo utilizado no assassinato.

Fonte: Brasil 247 com informações da coluna do jornalista Guilherme Amado do Metrópoles

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