O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, liderou com 78% de menções positivas nas redes sociais enquanto Bolsonaro afundou e teve maioria expressiva de comentários negativos
O instituto de pesquisas Quaest divulgou, nesta sexta-feira (7), um levantamento analisando as menções positivas e negativas nas redes sociais relacionadas aos protagonistas da votação da reforma tributária. O estudo constatou que a imagem do ministro da Fazenda, Fernando Haddad (PT), saiu bastante fortalecida, enquanto a postura de Jair Bolsonaro (PL), de atuar contra a proposta, teve forte rejeição.
De acordo com o diretor do instituto, Felipe Nunes, foram analisadas 5,3 milhões de menções sobre a reforma tributária no Twitter, Facebook e Instagram. O resultado final mostrou que Haddad liderou em menções positivas, com 78% a 22%, e foi seguido pelo presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), com 63% a 37%, e o presidente Lula (PT), a quem os internautas se referiram positivamente em 58% dos casos, contra 42% de menções negativas.
Na parte de baixo da tabela, estão o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), com 49% de menções positivas nas redes contra 51% de comentários negativos - vale lembrar que Tarcísio passou a ser visto como 'traidor' e foi hostilizado pela direita bolsonarista por ter se posicionado a favor da reforma. Bolsonaro ficou em último, registrando 29% de menções positivas e a expressiva porcentagem de 71% de menções negativas.
"Haddad, Lira e Lula, nesta ordem se deram bem! Tarcísio dividiu emoções. Bolsonaro saiu bem prejudicado", comentou o diretor do Quaest ao divulgar o levantamento. Confira a tabela abaixo:
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