sexta-feira, 28 de julho de 2023

CPMI quer ouvir assessor de Bolsonaro para emparedar Mauro Cid sobre atos golpistas do 8/1

 Requerimento deputada Jandira Feghali visa convocar o segundo-tenente Osmar Crivelatti, que trabalhou junto com Mauro Cid na ajudância de ordens da Presidência da República

Mauro Cid durante depoimento na CPI dos Atos Golpistas (Foto: Bruno Spada/Câmara dos Deputados)

Em resposta ao silêncio do tenente-coronel Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Jair Bolsonaro (PL), na Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) que apura os atos golpistas do dia 8 de janeiro, a base governista que integra o colegiado busca convocar o segundo-tenente do Exército, Osmar Crivelatti, que trabalhou junto Cid na ajudância de ordens da Presidência da República e hoje exerce a função de assessor pessoal de Jair Bolsonaro, para prestar depoimento. Segundo a Coluna do Estadão, do jornal O Estado de S. Paulo, o requerimento de convocação do militar foi apresentado pela deputada federal Jandira Feghali (PCdoB-RJ), vice-líder do governo na Câmara.


“No requerimento, Jandira considera a necessidade de elucidação dos fatos que antecederam os ataques do dia 8 de janeiro. Como testemunha, o militar não teria a oportunidade de permanecer em silêncio, como fez Mauro Cid”, destaca a reportagem. Para Jandira Feghali, Crivelatti, que foi coordenador administrativo da Ajudância de Ordens da Presidência da República na gestão Bolsonaro, “acompanhou o período em que se desenvolveu a preparação dos atos antidemocráticos”.

Em dezembro, Bolsonaro nomeou oito funcionários para assessorá-lo após deixar a Presidência, incluindo Osmar Crivelatti, que foi nomeado como assessor técnico. O segundo-tenente foi responsável por entregar, em conjunto com o advogado de Bolsonaro, Paulo Cunha, as armas que o ex-mandatário recebeu dos Emirados Árabes Unidos.

Fonte: Brasil 247 com informações do jornal O Estado de S. Paulo

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