Ex-presidente fez do boicote aos imunizantes uma política pública, derrubando a cobertura vacinal entre crianças. Agora, a poliomielite voltou
The Intercept Brasil - O negacionismo de Bolsonaro e de sua turma durante a pandemia deixou um legado aterrorizante para o país. Se antes éramos referência internacional em política de vacinação, hoje somos um exemplo negativo. O Brasil sempre ostentou um dos maiores índices de cobertura vacinal do mundo, mas isso já não é mais uma realidade.
A queda na cobertura vacinal não começou exatamente no governo Bolsonaro. A vacinação de crianças até 2 anos, por exemplo, vem apresentando queda desde 2011. O movimento antivacina, que sempre foi forte na Europa e nos EUA, começou a crescer no país. O bolsonarismo não iniciou o negacionismo vacinal, mas ajudou a legitimar e disseminar esse movimento que atenta contra a saúde sanitária do mundo. O país passou os últimos 3 anos vendo o seu presidente fazendo do boicote às vacinas uma política pública. O candidato antivacina obteve mais de 58 milhões de votos na última eleição. O impacto disso é imenso. Se antes o negacionismo sobre as vacinas era algo incipiente no Brasil, depois da tragédia bolsonarista ele está consolidado. Doenças que já estavam praticamente erradicadas voltaram a circular. A poliomielite, que estava erradicada desde 1989, voltou a dar as caras.
Leia a íntegra no The Intercept Brasil.
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