Os advogados de Jair Bolsonaro pediram
que o Supremo Tribunal Federal (STF) negue solicitação da Procuradoria-Geral da
República (PGR) por dados de seus seguidores. O órgão requisitou que as redes
sociais forneçam identificação
de todas as contas que sem os perfis do capitão em diversas plataformas. A informação é do Metrópoles.
Ambas as solicitações foram feitas ao ministro Alexandre de Moraes,
responsável por inquérito que investiga os incitadores do ataque terrorista de
8 de janeiro.
Os advogados Paulo Amador da Cunha Bueno, Daniel
Bettamio Tesser e o ex-secretário de Comunicação de Bolsonaro Fábio Wajngarten
alegam que a PGR quer “promover medidas aptas à intimidação político-ideológica
de milhares de cidadãos brasileiros”.
O subprocurador-geral da República Carlos Frederico Santos, responsável
na PGR pelo inquérito do 8 de Janeiro, já havia argumentado que o objetivo do
pedido é “dimensionar o impacto das publicações e o respectivo alcance” das
redes de Bolsonaro. “Jamais iria investigar milhões de pessoas, seria até
impossível fazer isso”, afirmou.
Ele também pediu que Alexandre de Moraes cobre a empresa
Meta para que seja enviada uma cópia do vídeo publicado por Bolsonaro dois dias
após o ataque, quando divulgou fake news sobre o sistema eleitoral. O procurador
quer ter acesso a informações como quantidade de visualizações, curtidas,
compartilhamentos, repostagens, comentários e demais métricas aferíveis.
A PGR também pediu uma lista com todas as
publicações de Bolsonaro referentes a eleições, urnas eletrônicas, TSE, STF e
Forças Armadas.
Fonte: DCM com Metrópoles
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