A Polícia Federal (PF)
identificou, em vestígios recolhidos dos prédios dos Três Poderes depredados em
Brasília, material genético de 50 presos por envolvimento na tentativa de golpe
no 8 de janeiro, promovida por simpatizantes do ex-presidente Jair Bolsonaro
(PL). A informação é do G1.
Rastros como digitais, sangue e saliva foram deixados pelos bolsonaristas
em paredes, vidros, móveis. Além de materiais como garrafas,
óculos, bonés, cigarros, mochilas e toalhas, que foram largados pelos
golpistas. Todo o material foi enviado para exames em laboratórios.
Na primeira
análise, o Instituto Nacional de Criminalística identificou 392 amostras de material
genético, que deram origem a 176 perfis distintos. Dentre eles, foram
identificados 50 DNAs de
golpistas presos pelos ataques na capital federal.
As amostras foram inseridas no Banco Nacional de Perfis Genéticos, que reúne informações de
suspeitos e condenados por crimes em todo o país. A análise, no entanto,
vai servir como mais um elemento
de prova nas ações penais dos
atos golpistas.
O diretor da Associação Nacional dos Peritos Criminais
Federais, Marcos Camargo, disse que esses perfis genéticos encontrados nas
sedes do Planalto, do Congresso e do Supremo, são uma fonte importante para
esclarecer autorias de crimes.
“É uma prova de que aquela pessoa deixou aquele material
genético lá, que ela estava naquele local. Claro que daí todo o processo de
investigação também vai trazer outros elementos, você tem circuitos fechados de
TV, você tem outros elementos periciais também, que vão robustecer ainda mais
esse achado. Mas sem dúvida nenhuma é um achado extremamente relevante”,
ressaltou.
Fonte: DCM
com informações do G1
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