Ex-ajudante de ordens de Jair Bolsonaro, tenente-coronel Mauro Cid se recusou a responder perguntas objetivas alegando ter direito a ficar em silêncio para não se incriminar
Comissão Parlamentar Mista de Inquérito dos Atos de 8 de Janeiro de 2023 (CPMI - 8 de Janeiro) realiza reunião para ouvir depoimento do tenente-coronel Mauro César Barbosa Cid (Foto: Geraldo Magela/Agência Senado)
O presidente da Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) que apura os atos golpistas do dia 8 de janeiro, deputado federal Arthur Maia (União Brasil-BA) afirmou que irá denunciar o ex-ajudante de ordens de Jair Bolsonaro (PL), tenente-coronel Mauro Cid, ao Supremo Tribunal Federal (STF) por descumprir uma ordem judicial expedida pela Corte. O STF concedeu ao militar um habeas corpus que lhe permite não responder questionamentos que o incriminem, mas ele não respondeu perguntas objetivas.
Uma delas, que levou Maia a afirmar que estar respaldado por uma decisão do STF iria denunciar o militar, foi feita pela deputada Jandira Feghali (PCdoB-RJ). A parlamentar questionou Cid sobre sua idade, mas o militar se recusou a responder alegando estar respaldado por uma decisão do STF.
“Chamei o patrono do tenente-coronel e Mauro Cid para dizer a ele que ele estava fazendo com que seu cliente descumpra uma ordem do STF. Isso acarretará a nós fazer mais uma denúncia de Cid ao Supremo haja visto que a ministra do Supremo determinou que aquilo que não o incriminasse ele tinha obrigação de responder uma vez que ele não está aqui apenas como depoente, mas como testemunha”, disse Arthur Maia. “Desrespeitosa esta conduta”, completou.
Fonte: Brasil 247
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