O prefeito de Arapongas e presidente em exercício da Associação dos Municípios do Paraná (AMP), Sérgio Onofre, participou nesta terça-feira (25) de uma reunião promovida pelo Governo do Estado, em Curitiba. O encontro reuniu representantes de 326 municípios e autoridades do Ministério da Saúde, tendo como foco reforçar a importância e a continuidade do Programa Mais Médicos, sobretudo pela ampliação do atendimento básico de saúde em regiões estratégicas. O ato contou também com a presença do secretário estadual da Saúde, Beto Preto, e Luciana Maciel Lopes (representante da ministra da Saúde, Nisia Teixeira), na qual foram esclarecidas dúvidas das associações regionais de municípios sobre o novo programa Mais Médicos.
O Ministério da Saúde abriu 20 mil novas vagas na modalidade de coparticipação de Estados e municípios, em todo o Brasil. Quatro mil já foram contemplados. Os municípios de maior vulnerabilidade social serão priorizados para garantir o acesso à saúde para a população em regiões de difícil provimento e fixação de profissionais.
O secretário Beto Preto disse que esse programa será fundamental aos municípios, especialmente para a população que precisa de atenção básica de saúde. “E precisamos ampliar ainda mais esses números. Os menores municípios são os que mais precisam desse programa”, comentou.
O presidente Sérgio Onofre afirmou que a AMP está
fazendo um diagnóstico em todos os municípios do Paraná sobre a situação da
saúde e disse que o Mais Médicos jamais deveria ter acabado. “Esse programa
deveria virar lei e ser cumprido por todos. Na minha cidade, esse programa
acolhe muitos médicos que atendem à população de Arapongas com muita
competência. Parabéns ao governo por essa iniciativa”, disse.
O diretor-geral da SESA, Cesar Neves, disse que o
programa será capilarizado e vai fazer com que os médicos criem raízes,
fixando-se nos seus municípios.
DADOS
No Paraná, houve 41% de aumento de vagas na
modalidade de coparticipação de Estados e municípios entre janeiro e julho de
2023; agora, são 945. O Paraná solicitou 1049 vagas no edital de coparticipação
(11/2023). “Retomamos o programa com muita substância no Paraná”, disse Luciana.
Na modalidade de coparticipação – parceria entre o
MS e os municípios – o Ministério desconta do repasse do piso de Atenção Primária
à Saúde o valor de custeio mensal da bolsa-formação dos médicos. Os gestores
locais seguem com a responsabilidade de pagamento do auxílio moradia,
alimentação e as demais despesas do programa ficam a cargo do Ministério da
Saúde. Essa forma de contratação garante às prefeituras um menor custo, maior
agilidade na reposição do profissional e a permanência nessas localidades.
Os médicos brasileiros formados no Brasil seguem
sendo priorizados na seleção. Luciana esclareceu que o programa também aposta
na formação e qualificação dos médicos.
Fonte: Portal de Notícias da
Prefeitura de Arapongas
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