Votação deixou claro que ele não tem tanta influência sobre o parlamento
Jair Bolsonaro sofreu mais uma derrota em sua tentativa de derrubar a reforma tributária, com a aprovação da PEC pela Câmara dos Deputados. Após ser condenado pelo Tribunal Superior Eleitoral, o ex-presidente se empenhou em articular seu partido, o PL, para votar contra o texto, porém, sua estratégia falhou. A reforma recebeu uma votação expressiva, com a maioria dos deputados a favor. Além disso, Bolsonaro enfrentou problemas internos e até mesmo o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas, sofreu críticas por não se opor à reforma, segundo reportagem da Carta Capital.
Durante uma reunião do PL, Bolsonaro defendeu a necessidade de mais tempo para chegar a um consenso sobre a reforma tributária, sendo aplaudido pela plateia. No entanto, sua postura gerou tensões, interrompendo o governador Tarcísio, que tentou explicar os riscos de abrir mão da reforma. A declaração de Bolsonaro nas redes sociais, chamando a reforma de "um soco no estômago dos mais pobres", também influenciou o posicionamento dos deputados do PL, que não votaram integralmente contra a PEC. O presidente da Câmara, Arthur Lira, aproveitou a oportunidade para destacar a derrota de Bolsonaro em 2022 e ressaltar a importância de enxergar a reforma como uma medida de Estado, não apenas partidária. Essa derrota representa um novo obstáculo na trajetória política de Bolsonaro, evidenciando seus desafios em termos de influência e articulação.
Fonte: Brasil 247 com reportagem da Carta Capital
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