"Isso precisa ser tratado em algum momento. O país não pode mais suportar esse ônus", disse o ministro da Fazenda
O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, afirmou nesta quinta-feira (20) que a melhora dos indicadores econômicos aponta que existe uma “margem de gordura” no juro real e ressaltou esperar que, na próxima reunião do Comitê de Política Monetária (Copom), em agosto, o Banco Central (BC) tenha “uma reação compatível” e promova um corte na taxa básica de juros (Selic).
“Estamos com uma margem de gordura de juro real que é uma coisa que não tem em lugar nenhum do mundo. Estamos pagando 10% de juro real ao ano, que é a Selic descontada a inflação. Isso aí vai ter de ser endereçado em algum momento. Não é possível, o país não suporta mais”, disse Haddad durante uma coletiva de imprensa sobre a agenda de micro reformas para o setor financeiro, no Rio de Janeiro, de acordo com o Metrópoles. "Isso precisa ser tratado em algum momento. O país não pode mais suportar esse ônus", completou.
“Eu penso que as entregas que foram feitas ao longo do ano não têm precedentes. O que o Congresso e o Judiciário trabalharam para ajudar a arrumar a casa, totalmente bagunçada em 2022, eu não lembro de um semestre tão produtivo”, ressaltou Haddad em outro momento da entrevista.
A expectativa do mercado financeiro é de que o Banco Central promova um corte de juros na taxa Selic já na próxima reunião do Copom, que será realizada entre os dias 1 e 2 de agosto.
Fonte: Brasil 247 com Metrópoles
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