Mais cedo, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, disse a jornalistas que não havia espaço fiscal para colocar mais recursos no programa
O vice-presidente e ministro da Indústria, Comércio e Serviços, Geraldo Alckmin confirmou nesta sexta-feira (7) o fim do programa do governo federal de incentivo à compra de veículos, afirmando que a iniciativa foi "um sucesso". Em entrevista coletiva em Brasília, Alckmin disse que o caminho agora para estimular o setor automobilístico é aumentar a renda da população, a competitividade do país e reduzir o chamado custo Brasil.
O programa facilitou o acesso da população ao carro zero e deu novo fôlego à cadeia automotiva, que emprega 1,2 milhão e pessoas. A estimativa do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC) é de que 125 mil unidades tenham sido comercializadas com descontos.
Mais cedo, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, disse a jornalistas que não havia espaço fiscal para colocar mais recursos no programa. Em entrevista a jornalistas ao deixar a pasta para uma reunião com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, Haddad disse ainda que o programa exige compensações e que, no momento atual do ano, é complicado encontrar recursos no Orçamento.
Até o momento, as fabricantes já utilizaram 91% dos R$ 650 milhões em créditos tributários disponibilizados pelo governo por meio da Medida Provisória 1.175. Inicialmente, um montante de R$ 500 milhões foi repassado às fabricantes e esgotou rapidamente. Em seguida, em 30 de junho, o governo disponibilizou mais R$ 300 milhões, totalizando R$ 800 milhões. No entanto, apenas R$ 650 milhões serão direcionados para a compra de carros. (Com informações da Reuters).
Fonte: Brasil 247
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