O Supremo Tribunal Federal STF), Palácio do Planalto e Congresso
Nacional informaram que valor total de dinheiro público desembolsado ou
estimado para cobrir os prejuízos dos atos terroristas promovidos por
bolsonaristas em Brasília, no dia 8 de janeiro, já supera R$ 20 milhões.
O STF teve o maior prejuízo, com um valor de R$ 11,4
milhões até o momento. Em seguida, vêm o Congresso, com R$ 4,9 milhões
(R$ 2,7 milhões na Câmara e R$ 2,2 milhões no Senado), e o Planalto, com
R$ 4,3 milhões.
As informações foram obtidas pelo jornal Folha de S.Paulo por meio da Lei de
Acesso à Informação e também com a CPI do 8 de janeiro.
Vale destacar que o valor total das perdas causadas por
apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) ainda deve crescer, já que há
custos que, seis meses após o ocorrido, ainda não foram estimados.
O maior custo informado pelo Executivo se refere a obras de arte
danificadas. A Coordenação-Geral de Gestão Patrimonial da Presidência
identificou avarias em 24 delas. O órgão avaliou, em 15 delas, um montante que
chega a R$ 3,5 milhões.
Já na estrutura do palácio, o maior gasto foi com a
reposição da vidraçaria quebrada pelos vândalos (R$ 204 mil). Há ainda uma
relação de 149 itens que desapareceram. No Congresso, os maiores valores
informados dizem respeito à restauração de obras de arte e históricas
danificadas pelos vândalos.
No Senado, a despesa mais alta diz respeito à
restauração da pintura a óleo do século 19 que representa o “Ato de Assinatura
da Primeira Constituição”. A obra é emoldurada em jacarandá maciço, folheado a
ouro, e a sua restauração completa está estimada em R$ 800 mil.
A Procuradoria-Geral da República (PGR)
já denunciou 1.390 bolsonaristas pelos ataques terroristas na praça dos Três
Poderes. Desses, o STF já aceitou a denúncia contra 1.290, o que os levou à
condição de réus. O caso também motivou a instalação de uma CPMI no Congresso
Nacional.
Fonte: DCM com informações da Folha de S. Paulo
Nenhum comentário:
Postar um comentário