Deputada que integra a frente ampla abriu fogo contra o governo federal
A parlamentar Tabata Amaral, deputada do PSB-SP e integrante da base de apoio ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva, expressou sua frustração com algumas decisões do governo, lançando críticas sobre diversos aspectos da atual gestão. Em uma entrevista concedida ao jornalista Daniel Weterman, do Estado de S. Paulo, Tabata abordou questões como o pagamento de emendas do orçamento secreto a parlamentares, a recepção de Nicolás Maduro pelo presidente Lula e medidas aprovadas pelo Congresso com o apoio do governo. "São frustrações de quando o governo não entende que algumas coisas precisam ser diferentes. Eu quero tanto que o Brasil dê certo e tenho tanta preocupação que a gente volte ao cenário que estava antes, que vai caber a mim muitas vezes ser a chata, a idealista, mas que tem muito pé no chão, e dizer: os tempos mudaram e a gente precisa ser democrata nas nossas atitudes e levar a sério o combate à corrupção", disse ela.
A deputada destacou que, para aqueles que desejam ir além de questões relacionadas a cargos e emendas, não há espaço para debate dentro do governo. Ela expressou sua angústia perante essa situação, ressaltando que é importante discutir problemas que vão além das questões políticas tradicionais. Entre as decisões do Congresso criticadas por Tabata, estão o esvaziamento dos ministérios do Meio Ambiente e dos Povos Indígenas, assim como a inclusão do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação Básica no limite de gastos do arcabouço fiscal.
A parlamentar também manifestou preocupação com a possibilidade de um retrocesso político, afirmando que teme o retorno de um líder semelhante a Jair Bolsonaro ao poder. Em sua visão, é essencial que o combate à corrupção seja levado a sério e que soluções efetivas sejam buscadas para os problemas enfrentados pela população. Além disso, Tabata ressaltou a importância de um diálogo amplo e construtivo, que promova a aprovação de reformas significativas, como a reforma do ensino técnico e a reforma tributária, bem como a implementação de um sistema de ensino em tempo integral.
Fonte: Brasil 247 com informações do jornal O Estado de S. Paulo
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