"O mandato não pode ser usado para conspirar contra o Estado Democrático de Direito", afirmou o senador do MDB-AL
Os senadores Renan Calheiros (MDB-AL) e Randolfe Rodrigues (sem partido-AP) denunciaram o senador Marcos do Val (Podemos-ES) no Conselho de Ética da Casa após ser alvo de uma operação da Polícia Federal (PF) por acusação de atrapalhar investigações dos atos golpistas do 8 de janeiro, quando bolsonaristas invadiram a Praça dos Três Poderes, em Brasília (DF).
O emedebista confirmou a iniciativa dos dois parlamentares. "Eu e o sen. @randolfeap estamos ingressando no Conselho de Ética com uma representação contra o Senador Marcos do Val que, reiteradamente, ataca a democracia e as instituições republicanas. O mandato não pode ser usado para conspirar contra o Estado Democrático de Direito", disse.
Policiais federais cumpriram nessa quinta (15) mandados de busca e apreensão no gabinete de Marcos do Val em Brasília e na casa dele, em Vitória (ES). Um dos motivos para a investigação contra o senador foi o uso de informação sigilosa da Agência Brasileira de Inteligência (Abin), uma tentativa de atrapalhar investigações das manifestações terroristas.
A PF também encontrou trechos de conversas dele com o ex-deputado federal Daniel Silveira (PTB-RJ). Em fevereiro, Do Val confessou que aliados de Jair Bolsonaro (PL) queriam um golpe de Estado, iniciativa que teria apoio do petebista. O ex-parlamentar será chamado a depor.
O parlamentar criticou a decisão do ministro do Supremo Tribunal Federal Alexandre de Moraes.
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