O ex-ocupante do Planalto fez ataques ao Judiciário enquanto é alvo de julgamento no TSE, podendo ficar inelegível
Jair Bolsonaro (PL) voltou a criticar o Supremo Tribunal Federal (STF). "Não pode 594 pessoas (a totalidade de senadores e deputados federais) decidirem de um jeito e outras 11 (os minutos do STF) decidirem diferente", afirmou ele na Transposul, feira de transporte e logística que é realizada na Fiergs, na zona norte de Porto Alegre (RS).
O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) julga nesta quinta-feira (22) o ex-chefe do Executivo federal no âmbito do inquérito que investiga crimes contra a democracia. Ele atacou o sistema eleitoral brasileira durante uma reunião com embaixadores no ano passado. A ação em análise no TSE pode deixar Bolsonaro inelegível.
Na capital gaúcha, o ex-ocupante do Planalto aproveitou para criticar o governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e tentou associar a gestão à facção criminosa Primeiro Comando da Capital (PCC). "O outro cara, no ano passado, se reuniu com a nata do PCC, no Complexo do Alemão, Rio de Janeiro".
O deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP) já havia acusado o ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino, de ligação com o PCC. O senador Sergio Moro (União Brasil-PR) também tentou fazer estimular as pessoas a suspeitarem de uma relação entre o PT e a facção. Em março, juristas reforçaram a suspeita de armação feita por oposicionistas com objetivo de prejudicar o Partido dos Trabalhadores.
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