terça-feira, 20 de junho de 2023

Merval avalia que Bolsonaro ainda será o líder da extrema direita

 Colunista também destaca que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva ainda será o grande líder do PT e provavelmente será candidato à reeleição

(Foto: Reprodução | ABr)

Segundo uma coluna do jornalista Merval Pereira, intitulada "Cabo eleitoral", publicada no jornal O Globo desta terça-feira, há indicações de que o ex-presidente Jair Bolsonaro continuará sendo o líder da extrema direita mesmo após ser considerado inelegível. Embora possa ser impedido de concorrer à Presidência da República em 2026, Bolsonaro estaria se preparando para permanecer ativo na cena política, escolhendo candidatos menos extremistas para apoiar nas eleições municipais.

Por outro lado, o colunista destaca que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva ainda será o grande líder do Partido dos Trabalhadores (PT) e provavelmente será candidato à reeleição, buscando ampliar o domínio eleitoral de seu partido. No entanto, ainda não há nenhum líder dentro do PT que possa igualar sua popularidade. Merval menciona o ministro da Justiça, Flávio Dino, como um dos assessores mais "midiáticos" de Lula, e o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, como aquele com mais chances de ser eleito caso a economia esteja indo bem. No entanto, se a economia estiver favorável, não há razão para que Lula não seja o candidato, desde que sua idade permita.

Em relação a Bolsonaro, a coluna ressalta que em Brasília há poucas dúvidas de que ele será considerado inelegível pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE). A incerteza reside no momento em que o julgamento será concluído, provavelmente não nesta quinta-feira, devido à extensão do relatório. As evidências apresentadas em outros processos são tantas que parece impossível que ele escape de uma punição.

Merval também observa que o relator do processo, ministro Benedito Gonçalves, foi autorizado a incluir em seu relatório fatos que contextualizem as acusações contra Bolsonaro, indo além da simples reunião com embaixadores para criticar as urnas eletrônicas. Assim, é claro que Bolsonaro será declarado inelegível neste primeiro processo. No entanto, mesmo fora da disputa eleitoral, ele continuará sendo o grande líder da extrema direita, atuando como um cabo eleitoral mais forte do que qualquer candidato que não possa concorrer.

Fonte: Brasil 247

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