Ex-ajudante de ordens riu ao dizer que Carlos Bolsonaro queria ser chamado pelo próprio pai para integrar sua comitiva
No decorrer de uma série de mensagens trocadas em 2021 entre Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Jair Bolsonaro (PL), e Célio Faria, ex-chefe de Gabinete da Presidência, fica evidente que os pedidos do vereador Carlos Bolsonaro (Republicanos) para acompanhar o pai em suas viagens oficiais eram tratados com deboche por Cid, informa Guilherme Amado, do Metrópoles.
Em 27 de setembro de 2021, uma semana após a ida de Bolsonaro à Assembleia-Geral da ONU, Cid compartilhou com Faria a informação de que Carlos tinha o desejo de acompanhá-lo em viagens, mas que não havia sido convidado. O trecho da conversa transcrito diz: "o Carlos gostaria de acompanhar o pai nas viagens... Mas não foi convidado... Acho que seria interessante dar um toque no PR [presidente]".
Diante dessa declaração, o ex-chefe de Gabinete de Bolsonaro respondeu a Cid que não tinha conhecimento desse desejo de Carlos e acrescentou que o vereador só seria convidado caso manifestasse seu interesse em integrar as comitivas. Em seguida, Cid debochou do pedido ao afirmar: "mas ele quer que o presidente convide. Entendeu?! Hahahahaha... Na guerrilha...".
A resposta de Faria não foi registrada nas mensagens, deixando em aberto a reação do ex-chefe de Gabinete diante da postura de deboche adotada por Cid. Vale ressaltar que, na ocasião da Assembleia-Geral da ONU, Carlos Bolsonaro não integrou a comitiva presidencial que viajou a Nova York. Dos filhos de Bolsonaro, apenas Eduardo esteve com o pai.
Fonte: Brasil 247 com informações do jornalista Guilherme Amado no Metrópoles
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