Ex-ministro da Fazenda reconheceu a melhora no discurso e na condução da economia do país depois da nomeação de Fernando Haddad para chefiar o ministério
O ex-ministro da Fazenda e ex-presidente do Banco Central, Henrique Meirelles, elogiou nesta segunda-feira (19) a condução da economia pelo ministro Fernando Haddad. Em entrevista à revista Veja, Meirelles destacou que o governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva indicou com ações um caminho de responsabilidade com os gastos públicos e os resultados até o momento têm sido positivos.
"Independente das controvérsias, o fato concreto é que, se nós tomarmos o trabalho como um conjunto, está funcionando bem, o país está crescendo, a inflação está caindo. Isso é o que interessa. Isso vai gerar em certo tempo uma maior criação de empregos e de renda para o país", afirmou Meirelles. "O que nós vimos é que com a entrada do ministro Fernando Haddad, tudo foi convergido para uma posição mais alinhada numa política econômica onde foi apresentado o arcabouço fiscal, onde isso foi um ponto fundamental", acrescentou o ex-ministro.
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BC deveria ter cortado juros em março, diz Haddad
BRASÍLIA (Reuters) - O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, afirmou nesta segunda-feira que o Banco Central já deveria ter reduzido a taxa básica de juros em março, em resposta a projeções de queda da taxa Selic em agosto mostradas na mais recente pesquisa Focus.
"Para mim, deveria ter sido em março", disse Haddad, em entrevista a jornalistas no ministério, quando perguntado sobre sua opinião à respeito das estimativas da pesquisa semanal compilada pelo BC, divulgada mais cedo nesta segunda-feira.
Analistas consultados pelo Banco Central no boletim Focus melhoraram as perspectivas para a inflação e o crescimento econômico e passaram a ver o primeiro corte na taxa básica de juros em agosto, com a Selic mais baixa tanto ao fim de 2023 quanto em 2024.
As revisões no levantamento, que capta a percepção do mercado para indicadores econômicos, vêm na esteira de dados melhores divulgados recentemente, e na véspera do primeiro dia de reunião do Comitê de Política Monetária (Copom).
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva e aliados, como a presidente do PT, a deputada federal Gleisi Hoffmann (PR), repetidamente criticaram a política de juros do BC, que mantém a Selic em 13,75% desde agosto de 2022.
Fonte: Brasil 247 com informações da revista Veja
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