Confira algumas estatísticas que pressionam o presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, a baixar os juros, atualmente em 13,75%
O jornalista José Paulo Kupfer afirma nesta segunda-feira (26) que, "prevista para ser divulgada nesta terça-feira (27), a inflação de junho, medida pelo Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) "marcará o ponto mais baixo da variação de preços em 2023", caso sejam confirmadas as estimativas. "A maioria das previsões aponta ligeiro recuo, com variação negativa do índice, em relação a maio", diz em coluna publicada no portal Uol.
"Nas estimativas de Fabio Romão, economista da influente LCA Consultoria, com longa experiência em acompanhamento de preços, o IPCA-15 de junho registrará desinflação de 0,07% sobre maio. Com esse resultado, descerá a 3,28%, no acumulado em 12 meses, alcançando o centro da meta para 2023, de 3,25%. Desde março deste ano, o IPCA, em 12 meses, se acomoda dentro do intervalo de tolerância do sistema de metas, que aceita variação de 1,75% a 4,75%. Mas, atingir o centro da meta é uma novidade que não acontecia desde outubro de 2020, em plena pandemia, quando a inflação ficou em 3,92% para um centro da meta de 4%", diz.
"A marcha benigna da inflação em 2023 está deixando o presidente e os diretores do Banco Central, que decidem o nível da taxa básica de juros (taxa Selic), no Copom (Comitê de Política Monetária), com cara de tacho. Apesar da resistência do BC em apontar o caminho de recuo nos juros, em sua comunicação com o mercado, os analistas insistem em manter previsões de cortes a curto prazo", acrescenta.
Fonte: Brasil 247 com informações do portal UOL
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