O jurista Ives Gandra da Silva Martins, citado nos documentos golpistas encontrados no celular do tenente-coronel Mauro Cid, negou que tenha prestado consultoria para o ex-ajudante de ordens do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).
Em entrevista ao UOL, Ives Gandra afirmou que não contribuiu com o plano golpista. A espécie de dossiê, segundo o jurista, foi redigida em maio de 2017, para solucionar os questionamentos de um aluno do curso de Comando e Estado-Maior do Exército. A demanda seria para um projeto ordinário da disciplina.
No celular de Mauro Cid, constam um manifesto a favor do golpe, discussões sobre a Garantia de Lei e Ordem (GLO) e “questionamentos feitos ao Dr. Ives Gandra”. A inclusão das respostas do advogado seria para estabelecer uma base de legalidade à tentativa antidemocrática.
O jurista, por sua vez, disse não ter visto “nada que possa ter justificado eles [Polícia Federal] considerarem essas minhas respostas” como favoráveis ao golpe de Estado.
Fonte: DCM com informações do UOL
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