Usuários das redes sociais repercutiram novas revelações do plano golpista feito por aliados do bolsonarismo
247 - Internautas cobraram nesta sexta-feira (16) a prisão de Jair Bolsonaro (PL) após novas informações de um plano de golpe. No Twitter, as palavras "cadeia" e "Papuda" chegaram ao trending topic (tópico em tendência), um dos assuntos mais comentados da rede social. Usuários fizeram referência ao Complexo Penitenciário da Papuda, no Distrito Federal. Militares e políticos como o senador Marcos do Val (Podemos-ES) e o ex-deputado federal Daniel Silveira (PTB-RJ) prestarão depoimento a investigadores.
Perfis haviam cobrado na última segunda-feira (12) a prisão de Bolsonaro. Repercutiu na internet a decisão do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Dias Toffoli após o juiz enviar para a Justiça do Distrito Federal a ação penal em que o ex-ocupante do Planalto é réu por estímulo ao crime de estupro.
Veja agora as reações desta sexta:
De acordo com a Polícia Federal, o tenente-coronel Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Bolsonaro, tentou conseguir apoio jurídico para dar um golpe de Estado. O militar citou o jurista Ives Gandra com o objetivo de reforçar argumentos para o golpe no País. O militar também trocou mensagens com o ex-subchefe do Estado Maior do Exército Jean Lawand Junior. No começo deste mês, a PF descobriu no celular de Mauro Cid uma minuta de decreto de Garantia da Lei e da Ordem (GLO) e alguns "estudos" que, de acordo com os investigadores, poderiam ajudar na defesa de uma ruptura institucional.
O gabinete do senador Marcos do Val em Brasília (DF) e a casa dele em Vitória (ES) foram alvos de mandados de busca e apreensão no gabinete do senador Marcos do Val (Podemos-ES) em Brasília (DF). Um dos motivos para a investigação contra o parlamentar foi o uso de informação sigilosa da Agência Brasileira de Inteligência (Abin), uma tentativa de atrapalhar investigações das manifestações terroristas.
A PF também encontrou conversas do parlamentar com o ex-deputado federal Daniel Silveira (PTB-RJ). Em fevereiro, Do Val confessou que aliados de Jair Bolsonaro (PL) queriam um golpe de Estado, iniciativa que teria apoio do petebista. O ex-parlamentar será chamado a depor.
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