Na terça-feira (6) a Mesa Diretora da Câmara dos Deputados confirmou a cassação do ex-deputado federal Deltan Dallagnol (Podemos-PR). Após essa decisão, a Casa o notificou para que providencie a desocupação de seu gabinete parlamentar.
A sala, localizada no 7° andar do anexo IV da Câmara Federal, abrigava 13 pessoas até o dia 6 de junho. Durante o ano, foram contratados 15 funcionários para seu escritório. A equipe foi notificada após a oficialização da perda de mandato do parlamentar.
A partir do dia 7 de junho, a linha telefônica do espaço será bloqueada e o Departamento de Apoio Parlamentar (Deapa) da Câmara enviará um prazo para a sua desocupação. Além disso, os cartazes afixados na porta do gabinete também deverão ser retirados.
Durante uma reunião, o presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), juntamente com os membros da diretoria, analisou o parecer da Corregedoria da Câmara que recomendava acatar a decisão do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) de cassar o mandato do parlamentar.
Em 16 de maio, o TSE derrubou a decisão do Tribunal Regional Eleitoral do Paraná (TRE-PR), que havia negado, em outubro de 2022, a impugnação do registro de Dallagnol logo após sua eleição como deputado federal, com 344,9 mil votos, sendo o mais votado do estado.
Apesar da unanimidade na cassação do mandato de Dallagnol, a Mesa Diretora teve a responsabilidade de avaliar a perda definitiva do mandato. Assim como na Corte Eleitoral, a decisão da Mesa foi unânime.
Fonte: DCM
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