Pastor Henrique Vieira e Érika Hilton alegam que Vasques "faltou com a verdade, mesmo estando sob juramento" durante depoimento prestado à CPMI, na semana passada
Os deputados federais pastor Henrique Vieira e Érika Hilton, ambos do Psol, apresentaram um pedido para que a Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) que apura os atos golpistas do dia 8 de janeiro, analise a possibilidade de quebrar os sigilos telefônico e telemático de Silvinei Vasques, que comandou a Polícia Rodoviária Federal (PRF) durante o governo Jair Bolsonaro (PL). A informação é da coluna do jornalista Lauro Jardim, do jornal O Globo.
Vasques prestou depoimento perante o colegiado na semana passada e negou ter coordenado operações da corporação nas estradas com intuito de prejudicar o transporte de eleitores do então candidato Luiz Inácio Lula da Silva Lula (PT) nas eleições do ano passado, visando influenciar no resultado do pleito de reeleição favorecendo a tentativa de reeleição de Jair Bolsonaro.
No entanto, os parlamentares afirmam que Vasques "faltou com a verdade, mesmo estando sob juramento" e que dados do Ministério da Justiça contradizem o que ele falou à CPMI, uma vez que evidenciam a intensa atuação da PRF no Nordeste durante o primeiro e o segundo turno. Ao comparecer ao Congresso, Vasques mencionou que a região teria ficado "em quarto lugar" em termos de prioridades.
Ainda segundo a reportagem, Vieira e Érika defendem que a interceptação das ligações e das mensagens trocadas por Vasques durante o período eleitoral pode auxiliar na demonstração de se ele agiu sozinho ou não, na identificação da cadeia de comando por trás de suas decisões e na verificação de que ele teria manipulado os dados apresentados à CPMI, contradizendo a versão do Ministério da Justiça.
Fonte: Brasil 247 com informações das coluna do jornalista Lauro Jardim no jornal O Globo
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