Jean Lawand Júnior ofereceu a quebra sigilos "bancário, telefônico e fiscal" após a relatora questionar sua ligação com um empresário suspeito de financiar os atos golpistas do 8/1
O coronel do Exército Jean Lawand Júnior, ofereceu a quebra dos seus sigilos “bancário, telefônico e fiscal” à Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) que investiga os atos golpistas do dia 8 de janeiro, em Brasília. Lawand foi convocado a depor na condição de testemunha após a Polícia Federal (PF) descobrir mensagens no celular do tenente-coronel Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Bolsonaro, nas quais o coronel o incentivava a apoiar um golpe após a vitória de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) na eleição presidencial do ano passado.
A decisão de Lawand foi anunciada após a relatora da CPMI, senadora Eliziane Gama (PSD-MA), questionar se o militar conhecia uma pessoa identificada como Targino Bedim e se ele também conhecia a empresa Mcam Brasil. Após as negativas de Lawand, Eliziane questionou: “qual a razão do senhor utilizar o endereço desta empresa para dizer que era seu endereço?”.
Após a parlamentar fazer referência ao município de Atibaia (SP), Lawand disse que tem familiares que moram na cidade e que “sempre que carecia de algum endereço para alguma documentação que chegasse era a casa da minha mãe”.
Eliziane voltou a insistir e lembrou que o empresário e sua filha, identificada como Roberta, constam como investigados em um inquérito que tramita no Supremo Tribunal Federal (STF) sobre os financiadores dos atos golpistas. Pouco depois, Lawand ofereceu a quebra dos sigilos em seu nome.
Fonte: Brasil 247
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