O presidente do Grupo Madero, Luiz Renato Durski Junior, conhecido como chef Junior Durski, após acumular uma dívida quase bilionária nos últimos anos, afirmou que se arrepende de ter apoiado incondicionalmente Jair Bolsonaro e criticado a quarentena durante a pandemia da Covid-19. Na época, ele afirmou que o país não podia parar por “cinco ou sete mil mortes”.
O empresário diz também que não deveria ter apoiado o candidato derrotado nas eleições presidenciais, Jair Bolsonaro (PL), de extrema-direita. Ele conta que lembrou do seu avô, que tinha o açougue na fazenda e mercadinho, e dizia: “Junior, quem abriu comércio não tem candidato, não tem político. Não pode tomar partido muito fácil porque para o negócio não é bom”.
No segundo trimestre do ano passado, sua empresa apresentava uma dívida bruta próxima de R$ 1 bilhão, prejuízos acumulados acima de R$ 700 milhões, queima de caixa que deixou o grupo com apenas R$ 40 milhões e um plano de expansão visto com apreensão no mercado.
Apesar de especular que não foram suas declarações que afetaram o negócio, ele diz que não repetiria uma declaração desse tipo. “Mas, se me perguntar: ‘Faria de novo?’. Não, eu iria seguir a recomendação do meu avô e tocar a vida. A torcida é muito grande para que tudo dê muito certo. E naquilo que a gente puder ajudar é o que tem de acontecer. O Brasil é um país maravilhoso, forte, com um povo muito trabalhador, uma potência mundial em trabalho, em território, que é abençoado. Já passamos por tanto. Está difícil, mas nunca foi fácil”, conta.
Fonte: Agenda do Poder com reportagem da Forum
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