quarta-feira, 21 de junho de 2023

Após Nunes Marques não sinalizar voto para absolver Bolsonaro, PL diz que ministro terá 'espada do bolsonarismo sobre a cabeça'

 Temor que Nunes Marques vote de forma contrária a absolvição de Bolsonaro cresceu após o ministro não atender ligações e não dar indicativos de qual será sua posição no julgamento

Kassio Nunes Marques (Foto: Fellipe Sampaio/SCO/STF)

O ministro do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) e do Supremo Tribunal Federal (STF) Kassio Nunes Marques enfrentará dificuldades se votar a favor da inelegibilidade de Jair Bolsonaro (PL), adverte o PL. O magistrado foi indicado por Bolsonaro  para o STF e integra o corpo de magistrados do TSE que irá julgar a ação que poderá resultar na inelegibilidade do ex-mandatário. O julgamento foi iniciado na quinta-feira (22).  

Segundo a coluna da jornalista Thaís Oyama, do UOL, a insatisfação do PL foi manifestada em uma reunião que contou com a participação do presidente da legenda Valdemar Costa Neto, o general Braga Netto, além de  advogados e de Jair Bolsonaro. O temor que Nunes Marques vote de forma contrária a absolvição de Bolsonaro cresceu após o ministro não atender ligações e não dar indicativos de qual será sua posição no julgamento.

No encontro, de acordo com a reportagem, ficou decidido que o PL “faria chegar aos ouvidos do ministro Kassio Nunes Marques a seguinte pergunta: qual espada ele vai preferir ter sobre a cabeça? Na verdade, ele teria duas, na palavra de um dos presentes. Ele teria a espada da esquerda sobre a cabeça dele, se votar a favor da absolvição de Bolsonaro, tendo as críticas da esquerda, do PT, do governo e da imprensa, que consideram estar desfavorável a Bolsonaro".

Ainda conforme a reportagem, um integrante do PL teria dito que se o ministro votar pela condenação de Bolsonaro, “ele vai ficar impedido de andar nas ruas, impedido de frequentar restaurantes com a família dele, dificuldade de pegar avião sem ser incomodado e vai ter uma avalanche de críticas e ataques nas redes sociais".

Fonte: Brasil 247 com informações da coluna da jornalista Thaís Oyama no UOL

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