Ex-ministro da Justiça é uma das peças centrais da trama golpista de Jair Bolsonaro e seus aliados
Após ter sua convocação aprovada para a CPI do 8 de janeiro, o ex-ministro e ex-secretário do Distrito Federal, Anderson Torres, modifica sua abordagem em relação ao seu depoimento perante a comissão. Inicialmente, Torres planejava utilizar um atestado médico para evitar comparecer à CPI. No entanto, agora ele optou por comparecer pessoalmente e responder a todas as perguntas feitas pelos parlamentares, segundo informa a colunista Bela Megale, do Globo. A data para sua participação ainda não foi definida.
A mudança de estratégia por parte de Torres e sua defesa visa aproveitar a oportunidade oferecida pela comissão para desassociar a imagem do ex-ministro dos atos golpistas que culminaram na invasão dos prédios dos Três Poderes. Torres chegou a ser mantido sob custódia por quatro meses em decorrência desses ataques. Ele está sendo investigado por suposta omissão e conivência com as invasões, uma vez que ocupava o cargo de secretário de Segurança Pública do Distrito Federal na ocasião. No entanto, Torres nega veementemente as acusações.
"Anderson Torres não estava em boas condições psicológicas há algumas semanas, mas agora está melhor. Houve um ajuste na medicação e a expectativa é que ele esteja apto a relatar os eventos presenciados e explicar suas ações em relação ao dia 8 de janeiro", afirmou Eumar Novacki, advogado do ex-ministro, em declaração à coluna da jornalista.
Fonte: Brasil 247 com informações da coluna da jornalista Bela Megale do jornal O Globo
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