A terrorista Ana Priscila Silva de Azevedo, apontada como uma das participantes e organizadoras dos atos terroristas ocorridos em Brasília no dia 8 de janeiro, tem reclamado da situação “degradante” e “desumana” que vive na Penitenciária Feminina do Distrito Federal, a Colméia, segundo reportagem do Estadão.
Por conta da situação que vive hoje, a acusada estaria disposta a contar a “verdade” caso seja convocada a depor na Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) do 8 de janeiro, no Congresso Nacional.
Segundo sua defesa, ela tem alegado que está em uma área isolada, afastada das demais presas, e que tomou apenas sete banhos de sol nos últimos seis meses.
“Ela está isolada desde que chegou. E não foi por conta de problema disciplinar. Não tem acesso a nada e ninguém, está como se fosse em uma solitária, como se fosse um castigo. Está sendo tratada como bicho, o que não está escrito na lei brasileira. Ela está sob uma condiçao degradante, sem banho de sol. Uma prisão de castigo, de vingança”, afirmaram os advogados de Priscila.
Ana está presa desde o dia 10 de janeiro. Ela aparece em vídeos anunciando antecipadamente ações que culminaram na destruição da Praça dos Três Poderes por apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).
Estima-se que ela tenha convocado mais de 30 mil pessoas num grupo de Telegram para irem a Brasília. “A Babilônia vai cair”, disparou na gravação em questão.
A extremista chegou a ser detida no dia 8 pelos militares do Exército que atuavam dentro do Palácio do Planalto, mas conseguiu fugir.
Sua tentativa de fuga no entanto, fracassou após ter sido presa em uma das fases da operação Lesa Pátria, da Polícia Federal (PF), a mando do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes.
O ex-advogado de Ana Priscila já chegou a pedir ao STF o relaxamento da prisão, mas Moraes negou.
Fonte: DCM
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