sábado, 13 de maio de 2023

"Venda da Eletrobrás foi roubo de dinheiro público", diz Pedro Serrano

 "A privatização deveria ser anulada. Se não for anulada, que sejam anuladas as cláusulas mais gritantes", afirma o jurista

Pedro Serrano e fachada da Eletrobras (Foto: Felipe L. Gonçalves/Brasil247 | Fernando Frazão/Agência Brasil)

Em entrevista concedida à Dhayane Santos, editora da TV 247, o renomado jurista Pedro Serrano expressou seu apoio às posições defendidas pelo ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva em relação ao jornalista Julian Assange e à privatização da Eletrobrás. Serrano abordou temas sensíveis e controversos, destacando a importância da liberdade de imprensa e a necessidade de reavaliar as decisões tomadas no passado.

Durante a entrevista, Serrano comentou sobre a postura de Lula em relação a Julian Assange, fundador do site WikiLeaks: "Assange denunciou os Estados Unidos no exercício pleno do jornalismo, e Lula fez muito bem em defendê-lo". Com essa declaração, o jurista demonstrou seu apoio ao ex-presidente brasileiro, que em diversas ocasiões defendeu o direito à liberdade de imprensa e manifestou solidariedade a Assange, que atualmente está preso no Reino Unido e enfrenta processos judiciais nos Estados Unidos.

Roubo de dinheiro público – Serrano também se posicionou a favor da revisão da privatização da Eletrobrás, afirmando: "Venderam a Eletrobrás a preço vil. Isso foi roubo de dinheiro público. A privatização deveria ser anulada. Se não for anulada, que sejam anuladas as cláusulas mais gritantes". Com essas palavras, o jurista expressou sua crítica às condições em que ocorreu o processo de privatização da estatal de energia elétrica, defendendo a necessidade de reavaliar e, se necessário, anular partes do acordo para garantir maior transparência e proteção ao patrimônio público.

No caso da Eletrobrás, Serrano destaca o impacto financeiro e os possíveis prejuízos decorrentes da privatização realizada anteriormente. Sua posição reforça a necessidade de uma revisão criteriosa dos termos acordados e o eventual restabelecimento de cláusulas que assegurem a transparência e a efetiva utilização dos recursos públicos.

Fonte: Brasil 247

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