O ex-presidente Jair Bolsonaro prestou depoimento à Polícia Federal por cerca de duas horas e trinta minutos nesta terça (16). Ele respondeu a cerca de 60 perguntas, feitas pelo delegado Fábio Shor, responsável pelo inquérito da fraude nos registros de vacinação. A informação é da coluna de Lauro Jardim no jornal O Globo.
Além de questionamentos sobre o caso dos imunizantes, o delegado ainda o interrogou sobre os ataques terroristas de 8 de janeiro e quis saber se ele tinha algum conhecimento do plano de golpe de Estado de Mauro Cid, Ailton Barros e Elcio Franco. Shor não fez nenhuma pergunta sobre sua conta em agência do Banco do Brasil nos Estados Unidos, no entanto.
Bolsonaro negou participação no esquema de fraude nos cartões de vacinação e voltou a dizer que não determinou que ninguém inserisse informações falsas nos registros, nem Cid e nem seu assessor Max Guilherme, que foram presos na última semana pela PF.
O depoimento do ex-presidente está sendo revisado por sua defesa no momento. Ele foi acompanhado por quatro advogados em seu depoimento à PF: Paulo Cunha Bueno, criminalista do grupo; Daniel Tesser, especializado em Direito Aduaneiro; Marcelo Bessa, que acompanha processos do ex-presidente nos tribunais superiores; e Fábio Wajngarten, advogado e ex-chefe da Secom (Secretaria de Comunicação).
Essa é a terceira vez que o ex-presidente presta depoimento à PF nos últimos 40 dias. Em abril, ele participou de duas oitivas: sobre as joias sauditas e, posteriormente, sobre os atos golpistas.
Fonte: DCM com Lauro Jardim no jornal O Globo
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