O lavajatista disse que não pensa "duas vezes em defender [Jair] Bolsonaro"
O ex-procurador e agora ex-deputado, Deltan Dallagnol, cassado pelo Tribunal Superior Eleitoral, concedeu uma entrevista ao programa Roda Viva, da TV Cultura, em que buscou se firmar como uma alternativa entre a já terrivelmente desgastada extrema direita. Ele colocou-se ao lado de figuras das mais ostracizadas da política nacional, como Jair Bolsonaro, Anderson Torres e Daniel Silveira.
O lavajatista disse que, avaliando o governo do presidente Lula, não pensa "duas vezes em defender [Jair] Bolsonaro" e que prefere não criticar o ex-ocupante do Palácio do Planalto para não "desunir a direita". Negou-se a emitir uma opinião sobre o caso das joias sauditas, questionado sobre a corrupção no governo anterior. Deltan, como era de se esperar, apoiou Bolsonaro no segundo turno da eleição de 2022.
Ele também saiu em defesa dos terroristas bolsonaristas presos por participarem dos atos golpistas do 8 de janeiro, quando os fanáticos de Bolsonaro invadiram e depredaram as sedes dos Três Poderes, em Brasília. Ele sugeriu que as prisões seriam "ilegais" por conta do que chamou de falta de individualização de conduta.
Ao comentar supostos excessos do Supremo Tribunal Federal, Deltan citou o caso do ex-ministro da Justiça e ex-secretário de Segurança Pública do DF, Anderson Torres. Também mencionou o ex-deputado Daniel Silveira. O primeiro foi preso preventivamente por suposta omissão durante os atos terroristas, e o segundo tem ordem para cumprir sua pena por ofender ministros da Corte imediatamente. Segundo Deltan, Torres foi preso sem alguma acusação, e Silveira deveria ter sido apenas cassado pela Câmara dos Deputados.
Fonte: Brasil 247
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