Empresa alterou política de preços para considerar condições de refino nacional, mantendo competitividade e lucratividade
A partir de hoje, 17/5, os combustíveis ficarão mais baratos em todo o país, graças à mudança na política de preços anunciada pela Petrobras. A empresa decidiu adotar um novo modelo que leva em consideração as condições de refino dentro do país, sem abrir mão da competitividade e da rentabilidade. Esse novo enfoque permite maximizar as vantagens que a Petrobras possui, sem se afastar da referência internacional de preços.
"O objetivo é preservar a nossa alta performance econômica e garantir uma rentabilidade sólida, ao mesmo tempo em que valorizamos as particularidades do mercado brasileiro. Queremos oferecer o melhor preço possível, levando em conta as nossas possibilidades e a autossuficiência que conquistamos ao longo dos anos", afirmou Jean Paul Prates, presidente da Petrobras.
No caso da gasolina, a redução no preço é de R$ 0,40 por litro, considerando a gasolina pura, sem misturas. Com a obrigatoriedade da mistura de 73% de gasolina e 27% de etanol, o preço médio ao consumidor poderá cair de R$ 5,49 para R$ 5,20 por litro nos postos.
Já o diesel terá uma queda de R$ 0,44 por litro nas distribuidoras. Com a mistura obrigatória de 12% de biodiesel, a expectativa é que o preço médio ao consumidor nas bombas passe de R$ 5,57 para R$ 5,18 por litro.
Outra boa notícia é que o gás de cozinha também terá uma redução significativa, de R$ 0,69 por kg no preço médio. Estima-se que o valor chegue a R$ 99,87 para o botijão de GLP de 13kg, sendo a primeira vez desde outubro de 2021 que o preço poderá ficar abaixo de R$ 100.
É importante ressaltar que o valor final cobrado ao consumidor nos postos pode variar devido a fatores como impostos, a mistura de biocombustíveis e as margens de lucro das revendas.
Com essa nova política, a Petrobras busca evitar repassar ao consumidor a volatilidade do mercado internacional e as flutuações cambiais. Anteriormente, a empresa adotava uma política de paridade com o dólar, o que resultava em mais de 100 reajustes em um único ano. A partir de agora, a empresa levará em conta sua capacidade de produção e atuação no mercado interno, mantendo o mercado internacional como referência, mas sem se tornar dependente dele.
Fonte: Brasil 247
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