Ex-vice chama presidente venezuelano de "acusado de torturas" e internautas relembram exaltação bolsonarista à ditadura: "o detalhe de desaparecimentos e torturas agora importa?"
O general Hamilton Mourão (Republicanos), atual senador da República pelo Rio Grande do Sul e ex-vice-presidente de Jair Bolsonaro (PL), tentou 'lacrar', via Twitter, em cima do encontro do presidente Lula (PT) com Nicolás Maduro, o presidente da Venezuela, nesta segunda-feira (29). A tentativa, no entanto, não saiu como o esperado e o militar bolsonarista foi enquadrado por internautas.
Mourão escreveu em seu perfil na rede social: "Na campanha de 2022, o TSE determinou a retirada de inserções que associavam Lula a ditadores como Maduro e Ortega. A presença de Maduro no Brasil é uma vergonha para brasileiros e um desrespeito ao bom povo venezuelano. Maduro é acusado de torturas, desaparecimentos, agressões e crimes contra a humanidade. Lula, ao receber Maduro, mostra que não tem compromisso com a democracia e nossos valores!"
Internautas, então, relembraram das saudações do governo de Bolsonaro e Mourão à sangrenta ditadura militar brasileira e das relações amistosas dos últimos quatro anos com a Arábia Saudita e outros países que não seguem a democracia. "Esse detalhe de desaparecimentos e torturas, agora importa? Como as coisas mudam em 50 anos, não é?", questionou um usuário do Twitter.
Confira algumas das respostas à Mourão abaixo:
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