As mudanças são consequências dos atos terroristas promovidos por bolsonaristas no dia 8 de janeiro
O general Amaro, ministro-chefe do Gabinete de Segurança Institucional (GSI), compartilhou detalhes sobre as medidas que serão tomadas para fortalecer a segurança do presidente Lula (PT) e dos funcionários do Palácio do Planalto e do Alvorada, relata Paulo Cappelli, do Metrópoles. As mudanças foram provocadas pelos atentados terroristas vistos em Brasília no dia 8 de janeiro, quando bolsonaristas invadiram e depredaram as sedes dos Três Poderes, em uma tentativa de golpe de estado.
"Pretendo acelerar o projeto de blindagem do piso térreo do Planalto. As paredes são de vidro. No dia da invasão, os manifestantes não entraram pela porta, que poderia estar guardada. Eles entraram pelas paredes de vidro que foram quebradas. Cada seção de vidro quebrada se transformou numa porta. Este é um Palácio tombado, mas algumas medidas podem ser adotadas para melhorar a segurança”, disse o ministro.
Além disso, o general mencionou outras providências que estão sendo planejadas. "Estamos trabalhando em um projeto de expansão do número de câmeras. Haverá um aumento significativo de câmeras, algumas das quais contarão com tecnologia de reconhecimento facial. Essas câmeras serão instaladas tanto no Palácio do Planalto quanto no Palácio da Alvorada (residência oficial do presidente) e no Jaburu (residência do vice-presidente)", disse Amaro. No entanto, o ministro preferiu não estabelecer uma data para a blindagem dos vidros e a instalação das câmeras.
O GSI também está reavaliando o plano de proteção do Palácio do Planalto. As discussões envolvem a segurança presidencial, o Comando Militar do Planalto e a Secretaria de Segurança Pública do Distrito Federal. Esse estudo já propôs, entre outras medidas, um reforço no número de profissionais de segurança dentro do Palácio e em sua área circundante.
Fonte: Brasil 247 com Metrópoles
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